histórias (não) reveladas

Todos nós somos diferentes, sentimos coisas diferentes, partilhamos coisas diferentes. Eu, sofro em silêncio. SILÊNCIO. Sem alma, sem cor, sem humor, sem nada. Não consigo chorar ou sofrer em público. É demasiado humilhante para mim. E agora, sofro por ti. POR TI...
A primeira vez que olhei nos teus olhos foi no chamado dia 19 de Agosto de 2010, olhaste para mim, olhei para ti e ficou uma certa química muito intensa entre dois corpos diferentes. Era noite, era uma noite de Verão bastante quente. Fui para casa contigo no meu pensamento, não saías de lá nem por nada deste mundo. Perguntava-me porquê. Fiquei tão feliz porque estava com esperança que tu fosses a pessoa que me ia fazer sorrir, até nunca mais parar.
No dia seguinte, lá estavas tu outra vez á minha frente. Olhaste para mim, eu olhei para ti e chegou o momento que trocamos palavras, frases. Um breve e estranho dialogo. Disseste que eras de longe, pois bem, longe de mim. Fiquei sem esperança mas mexias comigo de uma tal forma que nem eu própria conseguia explicar.
Ao longo das noites, tardes, gargalhadas, brincadeiras, olhares discretos, palavras, etc. Tornaste-te muito em tão pouco tempo. Amigo especial. É agora o que representas agora e vais representar sempre.
Chegou o dia. Chegou o dia em que eu mais ansiava. Ias-te embora. Sem mim. Não queria acreditar que dentro de poucos minutos já não ias estar mais á minha frente. Sentia angústia, tristeza. Sentia-me mal comigo mesma. Era como se uma parte de mim, se afastasse por muito tempo. A pessoa que eu estava a descobrir, foi-se. É tão difícil sentir-te longe de mim. Não me vês a rir, a sorrir, a ser feliz e tudo mais. Chegou a hora. Aproximei-me de ti. Abracei-te e com orgulho meu, retribuíste o abraço. Abri os braços e senti o teu corpo colado no meu. Fechei os olhos e amei-te naquele preciso momento. Eras o meu Nuno.
Eu amo-te como amigo. Quero que concretizes os teus sonhos, alcances os teus objectivos porque é assim que vais ser feliz.

Até sempre